Sem Desperdício!: Saúde: Glúten e sua influência nos cabelos e na pele

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Saúde: Glúten e sua influência nos cabelos e na pele



Muitas pessoas não associam a doença celíaca às quedas capilares e outras alterações dermatológicas. Se você tem restrições quanto ao glúten, fique atento também a saúde de seu cabelo. Está caindo? Perdeu volume dos cabelos? Está ressecado, frágil ou diminuiu o crescimento?

A doença celíaca afeta pessoas que têm restrições ao glúten, cuja ingestão prejudica não apenas a pele, mas também os cabelos, favorecendo a queda capilar. “Pode ocorrer nesses pacientes, com maior frequência do que na população normal, tanto o eflúvio telógeno (queda difusa do cabelo), por alguma deficiência nutricional causada pela alteração da parede intestinal devido à presença do glúten, quanto a alopecia areata (popularmente chamada de pelada, placas de alopecias no couro cabeludo), de origem autoimune”, explica a dermatologista especializada em cabelos, Dra. Inaê Cavalcanti.
A doença celíaca até pouco tempo atrás era considerada rara. Seus sintomas muitas vezes eram graves e afetava principalmente as crianças. Nas últimas décadas, porém, essa doença se tornou comum, atingindo cerca de 2% da população mundial. Atualmente, a doença celíaca pode começar na fase adulta e ter quadros clássicos, como diarreia, desnutrição e fezes gordurosas. Podem ocorrer também sintomas extraintestinais (no pâncreas, mucosas e na pele) e outras vezes o quadro pode ser leve e as pessoas ignoram os sintomas.

A inflamação do glúten no organismo provoca danos a outros tecidos do corpo. Há pouco tempo foram publicadas pesquisas italianas que comprovam a ligação da doença celíaca com a queda capilar. “Isso porque ambas têm origem autoimune (desregulação de linfócitos T); e a alteração da permeabilidade da mucosa intestinal nos intolerantes ao glúten leva ao aumento na absorção de várias substâncias (antígenos), capazes de desencadear uma reação imunológica, causando a alopecia areata (formação de anticorpos com a capacidade de destruir o folículo piloso)”, explica Inaê. Pode ocorrer nesses pacientes, com maior frequência que a população normal, tanto o Eflúvio Telógeno (queda difusa do cabelo) por alguma deficiência nutricional causada pela alteração da parede intestinal devido a presença do glúten quanto a Alopecia Areata (popularmente chamada de pelada, placas de alopecias no couro cabeludo) de origem auto-imune.  Na população normal, a incidência é em torno de 0.7-1% e nos celíacos sobe para 3.8% de casos dessa alopecia.

Hoje se estuda a ligação que a doença celíaca tem com a alopecia areata. Acredita-se que as pessoas que já tenham probabilidade de desenvolver essa doença precisam ter uma alimentação que exclua o glúten das refeições.

O trigo comercializado hoje é um trigo irradiado que escapa da classificação de transgênico pois não foi modificado por inserções em seu DNA. Esse trigo irradiado é considerado muito inflamatório para o intestino.  Essa inflamação aumenta a permeabilidade das vilosidades do intestino permitindo assim a entrada de mais alérgenos. Em indivíduos geneticamente predispostos ocorre auto imunidade a uma das partes do glúten: Gliadina, caracterizando assim a doença celíaca. 

Celíacos expressam muitas vezes essa autoimunidade na forma de lesões de pele como a dermatite herpetiforme. O glúten compromete a boa nutrição e irrigação de todos os órgãos que se renovam como pele, unhas, cabelo e até mesmo a produção de colágeno.

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3 comentários:

  1. amei este post muito informativo.
    bjss

    http://christine-blogdosligados.blogspot.com.br/

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  2. Tai, estou tento problemas sérios com queda de cabelo. Vou verificar com o médico se existe essa possibilidade. Adorei o post, achei super informativo.
    Beijos

    www.baudasresenhas.com.br

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  3. Muito bom a resenha! Bem explicativo as informações!
    Beijos!

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